Lutei por alguns anos contra a insônia, sem procurar ajuda. Mas quando juntamente com a insônia vieram as crises de ansiedade foi onde procurei por um psiquiatra e comecei o uso da medicação, o que me ajudou a controlar a insônia, porém a ansiedade oscilava muito.  

Sem motivo aparente vivia fases de angústias e tristeza com sensação de que algo de muito ruim estava prestes a acontecer. Até que um dia, através de um livro, conheci a hipnoterapia.

Me encantei com os relatos de pessoas que tinham transformado suas vidas. Foi então que busquei por um Hipnoterapeuta. Acessamos muitas cenas da minha infância, nada traumático no olhar de um adulto, mas o significado que dei para o que aconteceu, foi traumático pra mim.

Entre as cenas acessadas, a de maior peso que foi a que na hipnoterapia chamamos de ECI (evento causador inicial) foi o momento que meu pai estava chegando em casa do postinho falando que minha mãe estava com uma anemia forte e que teria que tomar transfusão de sangue.

Minha mãe NÃO estava morrendo, mas foi essa a percepção que meu eu de 6 anos deu para o que ouviu do pai. Qual programa gerado? 

“Fique em estado de alerta que tem algo ruim para acontecer” e essa percepção somada aos outros eventos resultaram em insônia e ansiedade na minha fase adulta. Insônia (estado de alerta), ansiedade (medo de que algo ruim esteja para acontecer).

A partir dessa sessão, voltei a ser a Tanila alegre e tranquila que sempre fui, porém ainda mais leve. E foi a partir dessa transformação, que  encontrei meu propósito de vida, tomei a decisão de me tornar hipnoterapeuta, para me tornar instrumento de transformação na vida de outras pessoas.